Você já ouviu falar em “slow fashion”? Num mundo tão globalizado e cheio de informação por segundo, são muitas as tentações do consumo, mas para onde vai tudo o que descartamos ou que “sai de moda”? O conceito de Slow Fashion nos convida a questionar o consumo e nasceu como uma alternativa socioambiental menos nociva e mais sustentável no mundo da moda.

O movimento é uma clara contra posição ao fast-fashion e a produção em massa, consequências ambientais catastróficas, apelo através da dependência (o famoso “tem que ter”), os materiais de baixa qualidade, e a questão social que sustenta esse modelo.

fonte: blog apenas brilhe “A moda slow incentiva que possamos reconhecer, de vez, que os impactos de nossas escolhas (de consumo, principalmente) afetam o ambiente e as pessoas. Assim como as decisões dos produtores, designers, fabricantes e varejistas, todos interligados ao sistema ambiental e social, em que podem escolher gerar impactos positivos”.

 

Algumas dicas para você fazer sua parte:

– Prefira produtores, consumidores e recursos locais

– Valorize a transparência: empresas que informam a origem real dos produtos

– Quanto menos processos de produção melhor. A relação Produtor X Consumidor X Produtor fica fortalecida e gera sensação de responsabilidade social de ambas as partes.

– Opte por designs clássicos à tendências passageiras.

– O aluguel de roupas ajuda a aumentar a vida útil de milhares de peças o que consequentemente diminui a venda, produção, lixo gerado na confecção de novas peças e reduz o consumo de água e energia desses processos. E você não repete o look.

– Qualidade sempre vence quantidade.

 

Curtiu? Quer saber mais? Alguns livros sobre o assunto:

  • Moda & Sustentabilidade – Design para a Mudança (2012)
    Kate Fletcher e Linda Grose
    Editora Senac

 

  • To Die For – Is Fashion Wearing Out The World? (2011)
    Lucy Siegle
    Harper Collins Publisher

 

  • Eco Chic (2009)
    Matilda Lee
    Editora Larousse

 

 

Compre menos, escolha a dedo, faça durar.